sábado, 21 de maio de 2011

Mistério de uma flor

Às vezes fico me perguntando por que. Acordei com uma dificuldade imensa de aceitar que o dia começaria cedo, e mais, que seria assim de agora em diante. Coisas de uma vida indisciplinada!
Mas a certeza de vê-la logo ao nascer do dia, me deixou animado e fez com que eu levantasse tocando em frente.
As possibilidades chegam a ser mínimas.
Mínimas que seria impossível especificar o tamanho.
Te ver no canto da sala que passaríamos a conviver e nada a fazer!
Seu sorriso, o próprio cartão de visita, encanta o espaço do qual fazemos parte. Telefones tocam, pessoas interagem, e o mesmo brilho é constante a todo instante.
Tocá-la? Pretensão demais.
Mas não impossível...
O otimismo nessas horas sempre toma conta e muitas vezes ainda fazemos algo mesmo sabendo que não vamos ser bem sucedidos.
E isso vai corroendo.
Eu poderia sim.
O tempo faria com que ela percebesse isso, que seria bom, sabemos que não é tão fácil. Insegurança.
Não sou tudo nem nada.
Faço sinais e ela fica sem entender.
Falar de amor seria fácil.
Mas se fosse apenas isso, até que não seria tão difícil assim, a questão é que isso de amar sem ser amado, se me permite o pleonasmo, ocorre da pior forma possível.
É algo que nunca foi reconhecido, testado, se assim podemos dizer.                               
Mais uma vez me pergunto porque.       
Mesmo machucado, a sensação do tal impossível faz com que se tenha mais e mais vontade de desvendá-la.
Uma felicidade pra mim, minha flor.




 

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