segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Move!

E você?
Chama-se FELICIDADE?!
Bata na porta, gire a maçaneta e veja o que lhe dizem...
Afinal, não é tão #difícil assim..
Siga!

Simples ilusão

E pensava eu que a dor na caxola passaria com um simples busco..
Que nada...
Preocupação e saudades não se #drogam!

se Tiver

E existe algum produto capaz de limpar um coração empoeirado?

Ao som de, sei lá o que...

A música,
Ela escuta o meu silêncio e ainda o traduz, sem que eu precise dar explicação alguma.
#liberarenergias

Não se engane

A verdade é que as ondas são fortes, quando batem no casco do navio, balaçam, saculejam..
Mas o navio, com todo seu tamanho, consegue ser sutil se matendo firme e sem te causar enjoos...
E se preciso, vai contra a maré.

É a vida

Quando se decide voar, você opera em capacidade máxima de potência e, isso te faz sofrer pressão estrutural. Compare-se a uma aeronave. E se você decidir voltar, prepare-se pra começar falhando, pois, as falhas humanas são constantes e comuns.
Ali existe maior pressão psicológica e estresse, e, com certeza, você terá menos tempo de decisão caso precise de uma manobra de emergência.

E?

Uma cabeça que fala
Um corpo que sente
Mas, e quanto ao resto?
Bom, o resto é apenas um detalhe.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Privado

Negócio é o seguinte:
Essa onda de foto com o(a) parceiro nas redes não cola e nunca colou.
Homem que é homem tem que mostrar que é homem e se impor.
Não que a mulher tenha que ser menos ‘macho’, pelo contrário, sou a favor de “Paraíba, masculina, mulher macho, sim senhô”. E claro que isso não significa a favor do homossexualismo.
Estamos sim aqui falando em privacidade.
Como diz o Jabor, se você cerca demais, ninguém consegue dar passos para o dia-a-dia e a relação acaba indo por água abaixo.
Quem hoje em dia meu Deus é capaz de entregar suas senhas?
O próprio Facebook tem uma função X pra desativar caso a conta pessoal fique sem “ser bolida” durante certo tempo, seja por quais motivos forem.
Meus amigos e minhas amigas, privacidade é uma questão de necessidade, temos que ter pra sobreviver.
Esse negócio de: “Ei, pega ali o dinheiro na minha carteira”, ainda é do tempo de meu avô, não pestanejem. Por favor!
Vamos abrir os olhos e ver o mundo em que vivemos.
Não existe mais determinados tipos de coisas. Existem sim, coisas determinadas e pré-determinadas. Isso sim é presente e futuro.
Façam parte disso, é preciso!
Tenha intimidade com sua própria vida e faça dela um espetáculo apenas seu, onde, outras pessoas participam desse show apenas como coadjuvantes.
Ou seja: abre-se mão da privacidade por opção.
Façam isso não!

domingo, 22 de janeiro de 2012

Vento que passa...

Os meus ventos não sabem pra onde sopram
E quando sopram nem eu mesmo sei aonde vão
É um tal de vento sopra, assopro de vento
Que se sopra não me eleva nem leva
Ó vento me leva
E se levar, será se sei onde vou

E se vou
Ventos que sopram mudanças
Ventos que sopram
sempre na direção do infinito em busca de algo inexplicável
E vão deixando em seu caminho rastros de poeira
É um
vento que sopra
e só ele sabe para onde vai

domingo, 1 de janeiro de 2012

De Machado de Assis


Talvez espante ao leitor a franqueza com que lhe exponho e realço a minha mediocridade; advirta que a franqueza é a primeira virtude de um defunto. Na vida, o olhar da opinião, o contraste dos interesses, a luta das cobiças obrigam a gente a calar os trapos velhos, a disfarçar os rasgões e os remendos, a não estender ao mundo as revelações que faz à consciência; e o melhor da obrigação é quando, a... força de embaçar os outros, embaça-se um homem a si mesmo, porque em tal caso poupa-se o vexame, que é uma sensação penosa e a hipocrisia, que é um vício hediondo. Mas, na morte, que diferença! que desabafo! que liberdade! Como a gente pode sacudir fora a capa, deitar ao fosso as lentejoulas, despregar-se, despintar-se, desafeitar-se, confessar lisamente o que foi e o que deixou de ser! Porque, em suma, já não há vizinhos, nem amigos, nem inimigos, nem conhecidos, nem estranhos; não há platéia. O olhar da opinião, esse olhar agudo e judicial, perde a virtude, logo que pisamos o território da morte; não digo que ele se não estenda para cá, e nos não examine e julgue; mas a nós é que não se nos dá do exame nem do julgamento. Senhores vivos, não há nada tão incomensurável como o desdém dos finados.

Memórias póstumas...